domingo, 18 de fevereiro de 2007

Earthquake…


Esta semana tivemos de tudo um pouco e “para todos os gostos”!!! De sol, a chuva, ventos fortes (com alerta laranja), até com granizo, fomos contemplados na 6ªFeira!!! Foi uma semana e tanto, não contando ainda com a 2ªFeira!!!
Na 2ªFeira logo de manhã, por volta das 10.35h, (e isto para começar bem a semana), fomos todos surpreendidos por um “novo” fenómeno natural… daqueles que nem gostamos de pensar que existem, e muito menos, que nos podem surpreender a qualquer momento…
Pois é, foi isso mesmo! Desta vez… foi um terramoto… ou sismo, como o queriam chamar. Pela primeira vez na minha vida, consegui sentir essa sensação… e olhem que não foi tão rápida quanto dizem…ou podem pensar…

Segundo consta, este foi o de maior magnitude dos últimos 30 anos, atingindo uma intensidade de 5,8 na Escala de Richter, tendo o seu epicentro no mar a 160Km Sudoeste do Cabo de S. Vicente. Apesar de sentido de Norte a Sul, foi na Costa Algarvia, que a sua intensidade foi maior. Mas para além do território nacional, também várias cidades Espanholas (Madrid, Málaga, Sevilha, Cadis) e até mesmo algumas Marroquinas, não escaparam a este grande abano terrestre…

(E eu a pensar… “OK… tou em Lisboa… no pior sitio onde se pode estar neste país, em caso de terramoto, e onde todos dizem que a qualquer momento pode surgir novamente um idêntico ao de 1 de Nov. de 1755”… eu sei que o mundo não pára, e que estas situações se repetem… mas… eu não queria estar em Lisboa se isso acontecesse… mal por mal... em minha casa… aqui do outro lado do Rio… mas infelizmente, estas situações são imprevisíveis… e onde estaremos?! Não sabemos!!!)

Então o que fazer neste tipo de situações?
Em primeiro lugar, nunca, mas nunca (ou pelo menos tentar evitar) entrar em pânico, pois o medo leva a que a situação se complique muito mais e não tenhamos controlo sobre a mesma.

Se estiver dentro de um edifício evitar sair do seu interior e afastar-se das janelas, vidros, varandas ou chaminés, tendo em atenção prateleiras, estruturas ou outros objectos que possam cair, e refugiar-se debaixo de uma mesa, ou no vão de uma porta;
Se tiver de sair de um edifício ter atenção, e não tentar sair de imediato, pois alguns troços de escadas podem ter ruído. Não utilizar o elevador, pois pode faltar a electricidade e provocar a sua paragem. E quando sair, procurar refúgio numa área aberta longe dos edif. velhos, altos ou isolados que possam ainda ruir;
Afastar-se de torres, postes, candeeiros de iluminação pública, cabos de electricidade, ou outras estruturas que possam desabar. Não correr pelas ruas;
Se conduzir um automóvel parar no lugar mais seguro possível, de preferência numa área afastada de edifícios, muros, torres ou postes. Não parar ou ir para pontes, viadutos ou passagens subterrâneas. Permanecer dentro do veículo até que o sismo termine.

Como agir após um sismo?
Manter a calma, é mesmo o melhor caminho a seguir… e de seguida verificar se há feridos nas imediações, e nesse caso prestar-lhes socorro. Dar especial atenção aos mais idosos e deficientes.

A remoção de pessoas seriamente feridas, só se deve fazer se estiverem em perigo imediato;
Pessoas soterradas se for possível, retirá-las com o max. cuidado, caso contrario chamar as equipas de salvamento;
Réplicas após o abano principal contar com a possibilidade de ocorrência de réplicas, pois apesar de mais pequenas, podem provocar graves danos nas construções já anteriormente danificadas;
Não utilizar a rede telefónica desnecessariamente, pois esta deve estar disponível para os serviços de socorro. Se possível utilizar o sistema de mensagens SMS. Além da transmissão mais fiável, também são menos pesadas nas redes de comunicações;
Focos de Incêndio caso não seja possível extingui-los, deve-se chamar e informar os bombeiros;
Colaborar com os Serviços de Socorros, Protecção Civil e Equipas de Recolha de Informação Científica;
Em Zonas de Baixo Litoral afastar-se do mar, (praias e margens de rios – os estuários são zonas consideradas perigosas) e dirigir-se para uma zona alta, devido à possibilidade de ocorrência de maremotos;
Se estiver numa embarcação dirigir-se de imediato para o largo, já que as ondas só são perigosas quando a profundidade do fundo do mar é baixa;
Se ainda estiver dentro de um edif. e se o local estiver em condições de pré-colapso, ajudar os restantes a sair com o max. cuidado possível. Não esquecer de desligar a água, o gás e a electricidade.
Não utilizar fósforos, isqueiros ou outros instrumentos que provoquem chama, ou interruptores de electricidade sem saber se existem ou não fugas de gás, devendo-se optar por uma lanterna eléctrica.

Bem, por hoje acho que já chega… espero que esta informação seja útil, pois o saber nunca é demais…

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