♥ Terminou ontem, no âmbito da Presidência Portuguesa da União Europeia (UE), em Lisboa, o encontro “
Euro-Mediterrânico”, constituído pela UE e dez parceiros mediterrânicos (Argélia, Egipto, Israel, Jordânia, Líbano, Síria, Marrocos, Tunísia, Territórios Palestinianos e Turquia).
Os principais assuntos debatidos, durante os dois dias da
Cimeira da Euromed foram questões relativas ao Médio Oriente e à criação de uma União do Mediterrâneo, a segurança entre fronteiras e o terrorismo, já que segundo o “
Código de Conduta Euro-Mediterrânico contra o Terrorismo", "
o terrorismo nunca pode ser justificado" e a luta contra este fenómeno deve ser reforçada de forma
"colectiva" na região, sem
"pôr em perigo os valores democráticos".
Como membros desta Parceria, Médio Oriente, Israel e a Autoridade Palestiniana, esperam obter apoio das restantes nações da UE e do Mediterrâneo, para o processo de paz.
Neste encontro, foi ainda debatida a proposta do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que visa a criação de uma União do Mediterrâneo, uma
«
União política, económica e cultural, fundada nos princípios da estrita igualdade». Apesar de Portugal não ser um país ribeirinho do Mediterrâneo, Sarkozy admite a possibilidade de o incluir nesta nova União, a qual o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, considerou de “
muito oportuna”.
Já os ministros dos Negócios Estrangeiros Tzipi Livni (Israel), e Riad Malki (palestina), consideraram que a reunião da Parceria Euromed é “
uma boa oportunidade para se juntarem europeus e países do Médio Oriente, para que se tente diminuir as distâncias entre as duas partes".